Saudações caríssimos leitores.
Após um hiato de 1 ano e 4 meses, volto à me comunicar com os senhores. Pretendo recuperar este tempo perdido com publicações semanais. Sim, meu português está destreinado e você encontrará clichês, erros de acentuação, e outros erros gritantes que só poderão existir na minha gramática. Em contramão o amigo leitor irá se deparar com notícias que geraram assuntos para um bate-papo genérico em qualquer consultório dentário. Como estamos em clima de retorno e recomeço, nada melhor que recomeçar à estudar, ou seja, voltar às aulas.
Para a maioria dos estudantes esta volta é motivo de depressão, alegria, choradeira, amores platônicos, ser alvo de chacotas, e contar quantos dias faltam para as próximas férias.
Ao contrário da maioria, as irmãs Vitória, de 11 anos, e Hannah, de 9, residentes de Serra Negra, interior de São Paulo, não terão este prazer/desprazer. Os pais do casal, um norte-americano e uma brasileira, estão lutando na Justiça, há 3 anos, o direito de educar suas filhas em casa. Homeschooling (“ensino domiciliar”, em inglês), é como se chama este processo educacional difundido nos EUA. O casal disse que já tentou encontrar uma escola que supra as necessidades que eles acham pertinentes à educacão das filhas, porém não á encontraram. Uma funcionária do Conselho Tutelar irá acompanhar à família para analisar se as filhas terão condições de cursar o ensino superior.
Não é segredo que o sistema educacional brasileiro não é o ideal, mas será que a outra face da educação não está em jogo? A convivência, a socialização as relações pessoais são tão fundamentais como saber as capitanias hereditárias e resolver equações.
Enfim, infelizmente para Vitoria e Hannah sempre vai ter lição de casa.
Tweet
Nenhum comentário:
Postar um comentário